Porque um livro também respira, a Biblioteca da CasaViva destaca um livro mensal. Este mês, maio 2013, saltou de uma prateleira Come Hell or High Water, de Delfina Vannucci e Richard Singer.
Da subversão premeditada da autogestão aos problemas tradicionais de qualquer colectivo, tantas vezes surgidos de atitudes inconscientes que se carregam do “mundo real”, este livro debruça-se sobre as razões pelas quais, normalmente, os processos colectivos correm mal.
Editado pela AK Press, também ela um colectivo que funciona em autogestão, o livro Come Hell or High Water fala-nos das belezas e dos limites do consenso, ajuda-nos a identificar sinais de perigo, lembra-nos as tácticas de subversão dos processos igualitários, aborda as lideranças informais mas efectivas e alerta-nos contra a indefinição.
Mas, mais do que uma visão negativa das possibilidades de organização autogestionária, quer-se pensar em formas de fazer a coisa funcionar. Imprescindível para gente que se organiza para construir um outro mundo. Pelos alertas, pelas propostas, por essa capacidade de pôr em palavras o que já muitos sentimos e, sobretudo, por não se esquecer de que a forma como nos organizamos é, ela própria, um reflexo desse outro mundo.
Dia 25 - 19.00
Da subversão premeditada da autogestão aos problemas tradicionais de qualquer colectivo, tantas vezes surgidos de atitudes inconscientes que se carregam do “mundo real”, este livro debruça-se sobre as razões pelas quais, normalmente, os processos colectivos correm mal.
Editado pela AK Press, também ela um colectivo que funciona em autogestão, o livro Come Hell or High Water fala-nos das belezas e dos limites do consenso, ajuda-nos a identificar sinais de perigo, lembra-nos as tácticas de subversão dos processos igualitários, aborda as lideranças informais mas efectivas e alerta-nos contra a indefinição.
Mas, mais do que uma visão negativa das possibilidades de organização autogestionária, quer-se pensar em formas de fazer a coisa funcionar. Imprescindível para gente que se organiza para construir um outro mundo. Pelos alertas, pelas propostas, por essa capacidade de pôr em palavras o que já muitos sentimos e, sobretudo, por não se esquecer de que a forma como nos organizamos é, ela própria, um reflexo desse outro mundo.
Dia 25 - 19.00